Por
Alexandre Peconick
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O ato de
arregalar os olhos pode não ser bem interpretado por um entrevistador
As nuances que fazem do relacionamento humano algo muito complexo
também se encontram em uma entrevista dentro do processo seletivo. Pode
parecer "lugar-comum", mas não convém ignorar: é preciso estar
atento ao que vai se dizer, ao como agir e ao como se vestir no momento em
que pretende garantir um espaço no mercado de trabalho.
Afinal, se muita gente ainda tem medo da entrevista para emprego, vale ressaltar que, ao cometer equívocos, essa sensação de medo pode ser amplificada graças a reação negativa imediata do entrevistador. Oferecemos algumas dicas para que o medo seja, não apenas sublimado, mas deixado de lado por completo. Ninguém nega que vergonha, timidez e medo de falar em público são problemas que muitas vezes atrapalham na hora da busca por um emprego.
Alguns cuidados, por mais que possam parecer banais, são de grande
importância no momento em que há contato entre as pessoas. No momento em que
esse contato significa a "batalha" por uma profissão. Falar muito
perto do outro, mexer muito no cabelo, manipular objetos, cruzar pernas a
todo o momento, usar palavras como "tá", "né", "tipo
isso", "vou te amostrar", "ninguém merece", "a
nível de", são completamente desnecessárias e muitas vezes até irritam o
entrevistador.
É importante demonstrar uma atitude segura, para que o entrevistador perceba que está diante de alguém determinado, que vá trazer algo bom para a empresa, ou seja, que agregue, que some. Deve-se olhar no olho e nunca desviar o olhar ou olhar para o teto. Se o entrevistado não olha diretamente ao entrevistador, isso transmite a conversa pouco confiável. Segurança, no entanto, não é prepotência, a humildade também é uma virtude. Segundo profissionais de RH do Grupo LET, os atos de procurar emprego e o de se submeter à entrevista devem ser encarados como naturais, "não precisa ter medo, receio ou vergonha".
Abaixo seguem algumas dicas bem simples sobre o que não devemos fazer
e como se portar numa situação como essa:
Na comunicação oral evite:
- Falar muito baixo ou muito alto. - Falar muito depressa ou muito devagar. - Falar com voz estridente. - Falar em tom monótono, sem modulação. - Diminuir o volume da voz no final de frases. - Falar como um 'robô'. - Omitir "s" e "r" finais. - Usar muitos termos estrangeiros. - Pronunciar incorretamente os termos estrangeiros. - Ser repetitivo(a). - Expressar-se sem objetividade e clareza. - Usar termos técnicos para um público leigo. - Usar argumentos inconsistentes e genéricos. - Perder-se em detalhes. - Utilizar vícios de linguagem: 'Tá?'; 'Né?'; 'Ok?'; 'Certo?'; 'Entendeu?'; 'Percebe?'; 'É isso aí!'; 'Tipo assim... '; 'A gente'; 'Acho que... '. A nível de "... - Repetir as mesmas coisas, mesmo que de formas diferentes ou usar pleonasmos tais como: 'elo de ligação'; 'novo lançamento'; 'acabamento final'; 'certeza absoluta', 'sintomas indicativos'; 'detalhes minuciosos'; 'encarar de frente'; 'multidão de pessoas'; 'retornar de novo'; 'surpresa inesperada'; 'escolha opcional' e 'planejar antecipadamente'.
Na comunicação não verbal procure evitar:
- Manipular nervosamente objetos (caneta, chaveiro, crachá, gravata etc.). - Ajeitar constantemente os cabelos e os óculos. - Coçar-se. - Prender as mãos nas costas. - Roer unhas. - Cruzar os braços. - Enfiar as mãos nos bolsos. - Apoiar as mãos na cintura. - Apoiar-se nos móveis. - Olhar para o chão ou para o teto. - Olhar muitas vezes para o relógio. - Arregalar o olho, franzindo a testa diante de alguma pergunta. Na comunicação interpessoal (conversa com o entrevistador) evite: - Mostrar-se prepotente. - Mostrar-se subserviente. - Fornecer informações incorretas. - Interromper o interlocutor, desrespeitando a sua vez de falar. Evite também alguns erros de pronúncia muito comuns:
Certo: sobrancelha,
desequilíbrio, meteorologia, asterisco, aura, beneficente, empecilho,
invólucro, privilégio, frustrado, advogado, mostrar.
Errado: sombrancelha,
desiquilíbrio, metereologia, asterístico, áurea, beneficiente, impecilho,
envólucro, previlégio, frustado, adevogado, amostrar.
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Falando sobre processo seletivo... o que é preciso evitar para que a ENTREVISTA não provoque medo
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Qualificar e Motivar Pessoas!
“O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele”
Gilclér Regina
Existe um provérbio chinês que diz o seguinte: “Se você quer um ano de prosperidade, cultive trigo. Se você quer dez anos de prosperidade, cultive árvores. Se você quer cem anos de prosperidade, cultive pessoas”.
Quando um beija-flor entra em uma floresta, ele procura pequenas flores que crescem em lugares estranhos, sobre as pedras e no chão.
Ainda assim o beija-flor as procura. Ele busca o que há de melhor na floresta, procura flores, as melhores flores. Acredite, são cerca de duas mil flores por dia! E um abutre, ao entrar na mesma floresta, o que ele procura? Procura o que há de pior nela... Restos mortais.
Quando um beija-flor entra em uma floresta, ele procura pequenas flores que crescem em lugares estranhos, sobre as pedras e no chão.
Ainda assim o beija-flor as procura. Ele busca o que há de melhor na floresta, procura flores, as melhores flores. Acredite, são cerca de duas mil flores por dia! E um abutre, ao entrar na mesma floresta, o que ele procura? Procura o que há de pior nela... Restos mortais.
Vamos refletir: A floresta são as pessoas. E nós, o que temos sido na vida, beija-flor ou abutre? Porque assim como toda floresta possui flores e restos mortais, da mesma forma, todo ser humano possui qualidades e defeitos. Estamos qualificando ou desqualificando as pessoas?
A crítica quando construtiva é boa, mas muitas vezes é fútil, isto é, na maioria dos casos desqualifica, fere o orgulho e traz ressentimento. A crítica é encarada como ataque e coloca as pessoas na defensiva.
Para ilustrar, aqui vai um pequeno registro da história narrada no meu livro Sua vida Não é uma Questão de Sorte (Editora Ideia): O primeiro-ministro britânico Winston Churchill discursava na câmara, quando a deputada Nancy Astor, sua adversária política ferrenha e que não gostava mesmo dele, levantou-se e interrompeu o discurso, furiosa: “Ministro, se você fosse meu marido, eu colocaria veneno no seu café!”. E o Ministro nem pestanejou e respondeu de imediato: “Senhora, se eu fosse seu marido, eu tomaria o café!”.
Prezados amigos, não pode haver amizade onde há desconfiança ou deslealdade ou ainda injustiça. Os maus, quando se reúnem, não são amigos, são cúmplices. O entusiasmo é a segunda coisa que mais contagia o ser humano. A primeira, infelizmente, é a falta dele. Parece que o passatempo nacional nas rodinhas de fim de tarde é falar de coisas negativas, da crise, do governo, da manchete manchada do momento e por aí vai...
Prezado amigo! Não é preciso fugir dos problemas. A reflexão é: O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele. Para resolvê-los é preciso determinação, qualificação de pessoas e muita motivação. Não será o abutre que irá resolver a situação porque quando voa, fica olhando para baixo, esperando o primeiro que morrer para dar o bote.
A solução vem daquele que, mesmo sendo pequenino no tamanho, ou seja, o beija-flor voa alto, em direção ao horizonte, procurando alguma coisa melhor para fazer.
Colaboração:
Jorge Pedro
Coaching(Executive, Self, Lider)
& Analista Comportamentalterça-feira, 29 de outubro de 2013
Ilhas Salomão
" Nas Ilhas Salomão, no Pacífico Sul, os nativos
descobriram um jeito inusitado de derrubar árvores. Se algum tronco é grosso
demais para ser abatido a machado, os nativos o cortam à gritos. Lenhadores
dotados de poderes misteriosos sobem na árvore de manhã bem cedinho e, de
repente, põe-se aos berros. E durante 30 dias, continuam berrando. A árvore
morre e cai por terra. A explicação, dizem eles, é que, com a gritaria, matam o
espírito da árvore e , ainda segundo os nativos, o método nunca falha.
Pobres inocentes e ingênuos! Como são pitorescos os
hábitos da Selva! Imaginem só, derrubar árvores no grito... Que coisa mais
primitiva! Que pena que não tenham ainda conquistado as vantagens da tecnologia
moderna e da ciência!
E eu? Sim, grito com a minha mulher, grito ao telefone
e grito também com o meu aparelho de cortar grama. Berro com a televisão, com o
jornal, com os meus filhos. Até fui visto, de punhos cerrados, berrando contra
os céus.
Meu vizinho vive gritando com o seu carro.
E para que serve tanta gritaria?
Sim é possível que os nativos da ilha tenham feito uma grande descoberta: seres vivos em geral, gente, árvores, são extremamente sensíveis a gritos. Gritar nestes casos, pode acabar matando o espírito que há em cada ser vivo. Com paus e pedras podemos partir ossos, mas com palavras partimos os corações."
Meu vizinho vive gritando com o seu carro.
E para que serve tanta gritaria?
Sim é possível que os nativos da ilha tenham feito uma grande descoberta: seres vivos em geral, gente, árvores, são extremamente sensíveis a gritos. Gritar nestes casos, pode acabar matando o espírito que há em cada ser vivo. Com paus e pedras podemos partir ossos, mas com palavras partimos os corações."
Lembre-se: comunicação é a base dos relacionamentos.
As palavras devem ser suaves, pois os argumentos é que devem ser fortes.
A Qualidade do seu ambiente de trabalho e da sua casa começa pelas suas atitudes consigo e com os demais.
Sucesso em sua vida.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Saiba como se preparar para uma entrevista de emprego
Ele fez as contas e acredita já ter entrevistado, em
dez anos da sua carreira de executivo, cerca de 5.000 candidatos a vagas de
emprego. O administrador de empresas Roberto Caldeira, autor do livro "O
Segredo do Entrevistador" (editora Brasport, R$ 31,45), conta, em
entrevista ao UOL Empregos, que há certos comportamentos que sempre
conquistam quem está selecionando e outros que o afastam.
"Percebi que os profissionais cometiam sempre os mesmos erros", conta o executivo, formado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e com pós-graduação pela Harvard Extension School. Caldeira tem experiência de recrutamento para diversos cargos, desde recepcionista a gerente do departamento financeiro e gerente e diretores em outros países.
Confira os principais trechos da entrevista:
Há algum perfil de profissional sempre esperado por qualquer entrevistador?
Sim, as características pessoais mais procuradas pelos entrevistadores são: objetivos profissionais e de vida definidos; automotivação; iniciativa; responsabilidade; dedicação; ambição; capacidade de aprender; capacidade de trabalho em equipe; ser voltado para resultados.
Além disso, é preciso ter atitude positiva, que significa a maneira como nos comportamos em relação à vida. Se somos otimistas, colaborativos, sociáveis e participantes. Ou se somos pessimistas, egoístas e revoltados. Para que os objetivos da empresa sejam atingidos, é essencial que a atitude do grupo seja positiva, otimista e colaborativa.
Use termos como: Sim posso! Sim gostaria! Sim me interessa! Não, não tem problema!
O candidato precisa ter também expectativas adequadas.
E o que seria a expectativa adequada?
Muitos erroneamente avaliam o sucesso profissional e pessoal através dos aumentos salariais recebidos ao longo dos anos. Com o tempo, descobrimos outros fatores tão ou mais importantes para nós, como a satisfação pessoal e a satisfação profissional. São sentimentos que nenhum salário polpudo traz por si só.
Quando somos entrevistados, devemos deixar transparecer nossa busca de realização pessoal e profissional. De nosso desejo de fazer parte de uma equipe de sucesso e de poder contribuir para a construção de algo.
Outro ponto esperado pelo entrevistador é maturidade.
E isso não está ligado à idade, certo?
Não, isso não está ligado à idade. Ser maduro significa ser ponderado e prudente. Na entrevista, significa ouvir e pensar antes de falar. Não se precipitar nas respostas.
Que erros nenhum entrevistador suporta?
Atrasos ou faltas à entrevista; falar mal de ex-chefe ou de empresa anterior; comunicação muito coloquial ou com excesso de gírias; candidatos que colocam restrições quanto ao horário de trabalho e que justificam sua pretensão salarial baseados em sua necessidades financeiras pessoais.
Como justificar o quanto se quer ganhar, então?
Salários são baseados principalmente na contribuição que o candidato pode dar a empresa através de seu trabalho e na oferta no mercado de profissionais com aquele perfil. Portanto, a pretensão deve se basear na média de salário pago para aquele cargo pelo mercado, podendo subir caso o candidato tenha experiência específica no segmento de atuação da empresa, ou seja, caso venha da concorrência.
Se colocar restrições ao horário de trabalho é um comportamento inadequado, como deve atuar o candidato que estuda ou tem filhos?
Algumas empresas oferecem vagas com horário flexível, mas isso é a exceção. Quem quiser realmente seguir uma carreira tem que optar por uma dedicação de tempo mínima para a empresa.
Por outro lado, há atitudes que ajudam a conquistar qualquer entrevistador?
Sim: saber ouvir e evitar respostas fechadas do tipo sim ou não. Deve-se elaborar um pouco sobre a pergunta, mas também com cuidado para não ficar muito longo. É preciso ainda mostrar interesse pela empresa e pela vaga oferecida e mostrar disponibilidade e flexibilidade para participar das próximas etapas da seleção.
O entrevistador se prepara para uma entrevista? O que o entrevistado pode fazer sabendo disso?
Sim. O entrevistador faz um resumo das responsabilidades envolvidas no cargo em questão bem como o perfil do candidato procurado. De posse dessa informação, o candidato deve procurar conhecer o máximo possível sobre a empresa em que pretende trabalhar, através de pesquisa na Internet. Também é importante conhecer detalhes dos requisitos para o cargo, algo que deve ter sido divulgado pela empresa ou que, em última instância, pode ser perguntado diretamente ao RH [recursos humanos] da empresa.
O entrevistado pode detectar o tipo de entrevistador que está à frente dele? E se adaptar a isso?
Sim, isso é possível, mas não recomendável, por não ser fácil para as pessoas, em geral, detectar nuances de personalidade e se adequar a elas. O que sugiro é que o candidato esteja firme e preparado para a entrevista.
Extraído de: Notícias UOL
"Percebi que os profissionais cometiam sempre os mesmos erros", conta o executivo, formado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e com pós-graduação pela Harvard Extension School. Caldeira tem experiência de recrutamento para diversos cargos, desde recepcionista a gerente do departamento financeiro e gerente e diretores em outros países.
Confira os principais trechos da entrevista:
Há algum perfil de profissional sempre esperado por qualquer entrevistador?
Sim, as características pessoais mais procuradas pelos entrevistadores são: objetivos profissionais e de vida definidos; automotivação; iniciativa; responsabilidade; dedicação; ambição; capacidade de aprender; capacidade de trabalho em equipe; ser voltado para resultados.
Além disso, é preciso ter atitude positiva, que significa a maneira como nos comportamos em relação à vida. Se somos otimistas, colaborativos, sociáveis e participantes. Ou se somos pessimistas, egoístas e revoltados. Para que os objetivos da empresa sejam atingidos, é essencial que a atitude do grupo seja positiva, otimista e colaborativa.
Use termos como: Sim posso! Sim gostaria! Sim me interessa! Não, não tem problema!
O candidato precisa ter também expectativas adequadas.
E o que seria a expectativa adequada?
Muitos erroneamente avaliam o sucesso profissional e pessoal através dos aumentos salariais recebidos ao longo dos anos. Com o tempo, descobrimos outros fatores tão ou mais importantes para nós, como a satisfação pessoal e a satisfação profissional. São sentimentos que nenhum salário polpudo traz por si só.
Quando somos entrevistados, devemos deixar transparecer nossa busca de realização pessoal e profissional. De nosso desejo de fazer parte de uma equipe de sucesso e de poder contribuir para a construção de algo.
Outro ponto esperado pelo entrevistador é maturidade.
E isso não está ligado à idade, certo?
Não, isso não está ligado à idade. Ser maduro significa ser ponderado e prudente. Na entrevista, significa ouvir e pensar antes de falar. Não se precipitar nas respostas.
Que erros nenhum entrevistador suporta?
Atrasos ou faltas à entrevista; falar mal de ex-chefe ou de empresa anterior; comunicação muito coloquial ou com excesso de gírias; candidatos que colocam restrições quanto ao horário de trabalho e que justificam sua pretensão salarial baseados em sua necessidades financeiras pessoais.
Como justificar o quanto se quer ganhar, então?
Salários são baseados principalmente na contribuição que o candidato pode dar a empresa através de seu trabalho e na oferta no mercado de profissionais com aquele perfil. Portanto, a pretensão deve se basear na média de salário pago para aquele cargo pelo mercado, podendo subir caso o candidato tenha experiência específica no segmento de atuação da empresa, ou seja, caso venha da concorrência.
Se colocar restrições ao horário de trabalho é um comportamento inadequado, como deve atuar o candidato que estuda ou tem filhos?
Algumas empresas oferecem vagas com horário flexível, mas isso é a exceção. Quem quiser realmente seguir uma carreira tem que optar por uma dedicação de tempo mínima para a empresa.
Por outro lado, há atitudes que ajudam a conquistar qualquer entrevistador?
Sim: saber ouvir e evitar respostas fechadas do tipo sim ou não. Deve-se elaborar um pouco sobre a pergunta, mas também com cuidado para não ficar muito longo. É preciso ainda mostrar interesse pela empresa e pela vaga oferecida e mostrar disponibilidade e flexibilidade para participar das próximas etapas da seleção.
O entrevistador se prepara para uma entrevista? O que o entrevistado pode fazer sabendo disso?
Sim. O entrevistador faz um resumo das responsabilidades envolvidas no cargo em questão bem como o perfil do candidato procurado. De posse dessa informação, o candidato deve procurar conhecer o máximo possível sobre a empresa em que pretende trabalhar, através de pesquisa na Internet. Também é importante conhecer detalhes dos requisitos para o cargo, algo que deve ter sido divulgado pela empresa ou que, em última instância, pode ser perguntado diretamente ao RH [recursos humanos] da empresa.
O entrevistado pode detectar o tipo de entrevistador que está à frente dele? E se adaptar a isso?
Sim, isso é possível, mas não recomendável, por não ser fácil para as pessoas, em geral, detectar nuances de personalidade e se adequar a elas. O que sugiro é que o candidato esteja firme e preparado para a entrevista.
Extraído de: Notícias UOL
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
A PRÁTICA DE DEIXAR IR
Se há coisas que te fazem sofrer, você tem que saber
como deixá-las ir. Felicidade pode ser obtida soltando, deixando ir, incluindo
deixando ir suas ideias sobre felicidade. Você imagina que certas condições são
necessárias para sua felicidade, mas olhando profundamente se revelará para
você que essas noções são exatamente as coisas que ficam no caminho da
felicidade e te fazem sofrer.
Um dia o Buda estava sentado na floresta com alguns
monges. Eles tinham acabado de almoçar e já iam começar um Compartilhamento
sobre o Dharma quando um fazendeiro se aproximou deles. O fazendeiro disse:
“Veneráveis monges, vocês viram minhas vacas por aqui? Eu tenho dezenas de
vacas e elas fugiram. Além disso, eu tenho cinco acres de plantação de gergelim
e este ano os insetos comeram tudo. Eu acho que vou me matar. Eu não posso
continuar a viver assim”.
O Buda sentiu forte compaixão pelo fazendeiro. Ele
disse: “Meu amigo, me desculpe, não vimos suas vacas vindo nessa direção”.
Quando o fazendeiro se foi, o Buda se voltou para seus monges e disse: “Meus
amigos, sabem por que vocês são felizes? Porque vocês não têm vacas para
perder”.
Eu gostaria de dizer a mesma coisa para vocês. Meus
amigos, se vocês têm vacas, têm que identificá-las. Você pensa que elas são
essenciais para sua felicidade, mas se você praticar olhar em profundidade,
entenderá que são estas mesmas vacas que trazem sua infelicidade. O segredo da
felicidade é ser capaz de deixar ir suas vacas, soltá-las. Você deveria chamar
suas vacas por seus verdadeiros nomes.
Eu te garanto que quando você deixar suas vacas ir
embora, você experimentará felicidade porque quanto mais liberdade você tem,
mais felicidade você terá. O Buda nos ensinou que alegria e prazer são baseados
na desistência, em deixar ir. “Eu estou deixando ir” é uma prática poderosa.
Você é capaz de deixar as coisas irem? Se não for, seu sofrimento continuará.
Você deve ter a coragem de praticar o “deixar ir”,
soltar. Você precisa desenvolver um novo hábito – o hábito de concretizar a
liberdade. Você precisa identificar suas vacas. Você precisa considerá-las como
um vínculo com a escravidão. Você precisa aprender como o Buda e seus monges
fizeram, a libertar suas vacas. É a energia de plena atenção que te ajuda a
identificar suas vacas e chamá-las por seus verdadeiros nomes.
Sorria, solte
Quando você tem uma ideia que te faz sofrer, deveria
deixá-la ir, mesmo (ou talvez especialmente) se é uma ideia sobre sua própria
felicidade. Cada pessoa e cada nação têm uma ideia de felicidade. Em alguns
países, pessoas pensam que uma ideologia em particular deve ser seguida para
trazer felicidade ao país e ao seu povo. Eles querem que todos aprovem a sua
ideia de felicidade e acreditam que os que não estão a favor deveriam ser
presos ou colocados em campos de concentração. É possível manter tal pensamento
por cinqüenta ou sessenta anos, e neste tempo criar uma tragédia enorme, apenas
por causa desta ideia de felicidade.
Talvez você também seja prisioneiro de sua própria
noção de felicidade. Há milhares de caminhos que levam à felicidade, mas você
aceita somente um. Não considerou outros caminhos porque pensa que o seu é o
único. Você seguiu este caminho com toda a sua força e, portanto os outros
caminhos, os milhares de outros caminhos permaneceram fechados para você.
Deveríamos ser livres para experimentar a felicidade
que apenas vem a nós sem ter que procurá-la. Se você é uma pessoa livre, a
felicidade pode vir para você num estalo. Olhe para a lua. Ela viaja no céu
completamente livre, e esta liberdade produz beleza e felicidade. Eu estou
convencido que a felicidade não é possível a menos que seja baseada na
liberdade. Se você é uma mulher livre, se você é um homem livre, desfrutará de
felicidade. Mas se é um escravo, mesmo que apenas escravo de uma ideia, a
felicidade será muito difícil de atingir. É por isso que você deveria cultivar
a liberdade, incluindo a liberdade de seus próprios conceitos e ideias. Deixe
suas idéias irem, mesmo que não seja fácil.
Conflitos e sofrimento são comumente causados por uma
pessoa que não quer liberar seus conceitos e idéias sobre algo. Em uma relação
entre pai e filho, por exemplo, ou entre parceiros, isto acontece o tempo todo.
É importante treinar a si mesmo para deixar ir suas idéias sobre as coisas.
Liberdade é cultivada pela prática de deixar ir. Se você olhar profundamente,
poderá ver que está se segurando a um conceito que está te fazendo sofrer um
bocado. Você é inteligente o suficiente, você é livre o suficiente para
desistir dessa ideia?
Estou me tornando calmo
Estou deixando ir
Tendo deixado ir, a vitória é minha
Eu sorrio
Eu sou livre
O Dharma que o Buda apresentou é radical. Contém
medidas radicais para cura, para transformação da situação atual. As pessoas se
tornam monges e monjas porque entendem que a liberdade é preciosa. O Buda não
precisava de uma conta no banco ou uma casa. No tempo dele, as posses de um
monge ou monja eram limitadas aos robes que vestiam e uma tigela para coletar
comida. Liberdade é muito importante. Você não deveria sacrificar ela por nada,
porque sem liberdade não há felicidade.
(Do livro “You are
here”, de Thich Nhat Hanh)
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Como transformar gestores em líderes?
Tatsumi Roberto Ebina
Incentivar a liderança profissional e os resultados
pode ajudar a por fim ao apagão de talentos
Problemas de gestão são comuns em diversas empresas de
variados segmentos e portes. Profissionais desmotivados, cansados e estressados
com as tarefas do dia a dia, fatores como esses aumentam cada vez mais a
rotatividade dentro das empresas, tanto no alto escalão quanto em níveis
hierárquicos inferiores. Entretanto, será que as ausências de verdadeiros
líderes não contribuem para agravar esse problema? Transformar os atuais
gestores em líderes pode ser uma das saídas para enfrentar o tão falado apagão
de talentos´.
No caso das empresas que já possuem líderes preparados
para os novos desafios da área de gestão a falta de preparação de um possível
sucessor também pode acarretar prejuízos às companhias. Estudo do Korn/Ferry
Institute, ligado ao Korn/Ferry International aponta que as empresas
brasileiras não estão preparadas para a sucessão de seus líderes. Para 64% dos
executivos entrevistados, as organizações a que pertencem não possuem um plano
de sucessão estruturado e definido para seus principais líderes.
Para Tatsumi Roberto Ebina, com mais de 30 anos de
experiência na área de gestão e liderança e sócio-fundador da Muttare,
consultoria de gestão, há uma dificuldade das pessoas repensarem o seu modelo
atual de gestão, baseado no comando e controle, além disso, o despreparo das
companhias na transformação dos seus gestores em verdadeiros líderes se reflete
no que mais ouvimos hoje de reclamações: o apagão de talentos. "Os
profissionais estão aptos a desempenhar diversas funções, porém, com gestores
despreparados para lidar com esses colaboradores, a responsabilidade e
comprometimento da equipe se tornam cada vez mais obsoletos", comenta
Ebina.
Vamos ficar somente no segundo ponto: "as
companhias precisam enxergar que ao transformar gestores em verdadeiros
líderes, alguns problemas que a empresa possui poderão ser atenuados ou até
sanados. Vamos entender que estamos falando do líder com coragem para dizer o
que é necessário mudar, que inspira o seu time a buscar cada dia mais, que
liberta as pessoas para que eles possam genuinamente transformar o que têm de
potencial em desempenho, permitindo que elas realizem o que sonham",
ressalta Ebina.
O consultor acredita que tendo um colaborador mais
comprometido com a empresa e com liberdade para trabalhar, exercendo funções
que o permitam ir além, o funcionário se sentirá mais confiante para resolver
determinados problemas da organização. Estamos em um mundo mais democrático,
com movimentos em busca de mais liberdade e democracia e, precisamos pensar em
eliminar todas as posturas dentro das organizações que sejam ´castradoras´ e
´escravizantes´, pois elas existem.
A tarefa para transformar gestores em líderes exige
comprometimento árduo, tanto da companhia quanto dos gestores (futuros líderes)
e funcionários. Ebina afirma que diagnosticar a necessidade da equipe,
descobrir as habilidades de cada colaborador, acreditar nas decisões em
conjuntos, além do fato de não querer puxar toda a responsabilidade para si, deixando
sua equipe cada vez mais apta a desempenhar com qualidade suas funções, são
apenas alguns dos muitos desafios que os gestores possuem antes de estarem
aptos a exercerem um papel de líder.
"Burocratizar a gestão é péssimo para os
resultados. Impedir a criatividade e o entusiasmo do profissional poderá
colocar em cheque todo o processo. As teorias de gestão com mais de cem anos de
existências precisam ser revistas. E o líder, tendo autonomia, poderá
contribuir muito para essa reformulação", conclui Ebina.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Declarações de Atitudes!
Gilclér Regina
Atitude é o comportamento ditado por uma disposição interior que nos leva a agir. Falar das boas atitudes pode mudar a vida de uma pessoa e compreende palavras como: Motivação; Dedicação; Empenho; Mudança, entre outras...
Motivação significa despertar o interesse. A motivação leva ao entusiasmo. Theos = Deos + Asmo = Sopro, isto é, um sopro divino em sua vida.
Dedicação significa entrega. Quem se dedica, se entrega. É a manifestação de amor. Há coisas em nossa vida que se não tivermos dedicação, fracassaremos.
Empenho é uma grande disposição numa insistência obstinada. Como você tomará decisões e atitudes na vida se você não está disposto a tomá-las de verdade?
Mudanças: Existem pessoas que acreditam que mudarão de vida do dia para a noite, como acontece nos filmes. Porém, as mudanças são fruto de renúncias, nova postura, ruptura, quebra...
Sabemos que alguma coisa é significativa para nós quando passa do cérebro para o coração e do coração para a ação. Muitas pessoas param no coração e não seguem...
Não basta mudar, é preciso mostrar que mudou. Não basta orar, é preciso ir ao encontro de Deus. Não basta amar, é preciso demonstrar que ama. Que atitudes você está tomando na sua vida? Lembre-se, toda mudança gera resistência, gera uma crise inicial e exige tempo, aprendizado. Tem que praticar.
Como está sua vida familiar, seu trabalho, seus negócios? Tudo aquilo que não tiver sua atenção, seu foco e ação, detonará. O amor precisa ser demonstrado com atitudes. A propósito, você já deu um sorriso hoje?
Colaboração: Jorge Pedro
Coaching(Executive, Self, Lider)
& Analista Comportamental
Atitude é o comportamento ditado por uma disposição interior que nos leva a agir. Falar das boas atitudes pode mudar a vida de uma pessoa e compreende palavras como: Motivação; Dedicação; Empenho; Mudança, entre outras...
Motivação significa despertar o interesse. A motivação leva ao entusiasmo. Theos = Deos + Asmo = Sopro, isto é, um sopro divino em sua vida.
Dedicação significa entrega. Quem se dedica, se entrega. É a manifestação de amor. Há coisas em nossa vida que se não tivermos dedicação, fracassaremos.
Empenho é uma grande disposição numa insistência obstinada. Como você tomará decisões e atitudes na vida se você não está disposto a tomá-las de verdade?
Mudanças: Existem pessoas que acreditam que mudarão de vida do dia para a noite, como acontece nos filmes. Porém, as mudanças são fruto de renúncias, nova postura, ruptura, quebra...
Sabemos que alguma coisa é significativa para nós quando passa do cérebro para o coração e do coração para a ação. Muitas pessoas param no coração e não seguem...
Não basta mudar, é preciso mostrar que mudou. Não basta orar, é preciso ir ao encontro de Deus. Não basta amar, é preciso demonstrar que ama. Que atitudes você está tomando na sua vida? Lembre-se, toda mudança gera resistência, gera uma crise inicial e exige tempo, aprendizado. Tem que praticar.
Como está sua vida familiar, seu trabalho, seus negócios? Tudo aquilo que não tiver sua atenção, seu foco e ação, detonará. O amor precisa ser demonstrado com atitudes. A propósito, você já deu um sorriso hoje?
Colaboração: Jorge Pedro
Coaching(Executive, Self, Lider)
& Analista Comportamental
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