terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO VOLUNTARIADO NO CRESCIMENTO PROFISSIONAL

Por que tantos consultores, autores de livros de auto-ajuda/desenvolvimento profissional, gerentes de recursos humanos e outros mais, insistem em dizer que o trabalho voluntário está alinhado ao Crescimento Profissional? Vemos que hoje se fala tanto em Responsabilidade Social, Educação Inclusiva, Trabalho Voluntário como se fosse uma obrigatoriedade da empresa em incentivar seus funcionários nesta prática. Por outro lado não devemos ver a prática do voluntariado como uma simples atitude de solidariedade, e sim como um ato que gira em torno de valores éticos, sociais e ambientais.

Desenvolver atitudes voluntárias ao bem comum, nada mais é que uma transferência de valores, onde o indivíduo compartilha momentos e experiências doando do seu tempo em troca de algo intangível. E, para isso, não é preciso um planejamento minucioso e detalhista, mas iniciativa e disponibilidade. Pense em suas atividades da semana. Será que você não pode dedicar uns minutinhos para fazer um trabalho voluntário? Quem já participou de uma campanha do agasalho ou de arrecadação de alimentos, ou, até mesmo, levou brinquedos para crianças na época natalina, sabe do pouco tempo de dedicação a que estou me referindo.

Mas, as oportunidades não param por ai. Seja na associação do bairro, condomínio, entidade filantrópica, contando histórias para crianças, cegos, enfim, as formas de ajudar ao próximo são tantas que devemos, mais do que nunca, identificar onde temos mais afinidade, arregaçar as mangas, receber sorrisos e crescer como pessoa. Importante fazer perceber que, ao desempenhar qualquer atividade neste meio, promovemos o associativismo, empatia, desenvolvimento interpessoal, espírito de equipe, capacidade organizadora e a própria capacidade de liderar. Tais habilidades são essenciais e devem estar presentes no bom profissional.

Podemos observar, também, que as pessoas que desenvolvem uma atividade voluntária, sentem-se mais felizes, realizadas e de bem consigo mesmas, pois descobrem riquezas imensuráveis e gratificantes, que dão mais sentido à vida (pesquisas mostram que os voluntários têm duas vezes mais chances de se sentirem felizes do que aqueles que não se dedicam a nada).

Enfim, poderíamos descrever aqui muitos relatos de pessoas que estão à frente de projetos dos mais diversos, e que se pudessem voltar atrás mudariam apenas uma coisa: iniciariam antes. Não perderiam tanto tempo na elaboração de futuras práticas, mas aprenderiam com os erros e acertos, ou melhor, com os infinitos acertos que a ação voluntária proporciona.

Lenir Amorim


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